Uma das jogadoras mais experientes à disposição do técnico Arthur Elias na França, a zagueira Rafaelle, 33, pode completar no sábado (3) seu centésimo jogo pela Seleção Brasileira. Ela está em sua terceira olimpíada e atingirá a marca histórica se for escalada para o confronto com a França, às 21 horas (16hs em Brasília), no Estádio La Beaujoire, em Nantes.
Rafaelle esteve pela primeira vez na Seleção principal em 2011. Com a equipe, tem títulos importantes, como o Pan-Americano de 2015 no Canadá e a Copa América de 2018 e 2022. Com muita técnica e ótima visão de jogo, Rafaelle já está na galeria das melhores zagueiras do futebol brasileiro.
Sua bagagem pela Seleção também inclui duas Copas do Mundo (2015 e 2023) e as Olimpíadas de 2016 e 2020. Para ela, o sonho de voltar da França com o pódio é algo que a move diariamente já faz um bom tempo. Recentemente, a jogadora viveu outro grande momento com a Seleção, quando o Brasil goleou o Panamá por 4 a 0, em junho, em Salvador.
A zagueira nasceu e cresceu em Cipó, cidade do interior da Bahia. Desde pequena, sempre gostou de futebol e costumava jogar bola com vizinhos e colegas na rua, na praça perto de casa ou na escola. Com o tempo foi se aprimorando e aos 15 anos começou estreou no time adulto do São Francisco do Conde, o que a projetou para ser convocada para a Seleção Sub-17.
Depois, passou também pela Seleção Sub-20. Em meio à sua carreira, ela ingressou no curso de engenharia civil na Universidade Estadual da Bahia. Completou o ensino superior na Universidade do Mississipi, nos Estados Unidos, quando foi transferida para o Ole Miss Rebels, time daquela universidade. Atualmente, Rafaelle joga pelo Orlando Pride.
Rafaelle sentiu desconforto muscular após o jogo com o Japão, na segunda rodada da fase de grupos, e não foi relacionada para a partida contra a Espanha. Agora, já recuperada, está pronta para ajudar de novo a Seleção.
(Texto: CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF)