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Procon de Maringá orienta contra golpe imobiliário no fim de ano
Notícias de Maringá
Publicado em 24/10/2024

Com a chegada do fim de ano, é comum o maringaense planejar as férias e viajar. Uma das situações mais frequentes é ir para a praia com amigos e/ou familiares. Porém, é preciso muito cuidado quando for alugar uma casa ou apartamento no litoral. “Os golpes imobiliários aumentam no final do ano”, alerta o coordenador do Procon, Edjalma Alves. “É importante se precaver para não ter prejuízo”. 

As vítimas acabam pagando pelo aluguel de um imóvel e são surpreendidos com o espaço sendo alugado para outra pessoa, tendo que pagar taxas antecipadas por um imóvel que não está disponível ou, até mesmo, alugar imóveis que não existem. Também é comum o golpista clonar anúncios reais e enganar o interessado em alugar um imóvel. Principalmente em anúncios pela internet. 

E, nem só golpistas e criminosos, enganam os locatários. Há fraudes aplicadas até mesmo por profissionais do setor, que tem acesso a documentos. O que facilita o golpe. Uma das situações comuns é o corretor dizer que o imóvel não está disponível para visita porque o proprietário está viajando. E, até mesmo, que não é possível abrir o local para visitação porque o suposto corretor não estaria na cidade no momento. 

BLOCK - Porém, caso o interessado pague uma taxa, ele garantiria o direito de alugar o espaço. Mas, na verdade, fica no prejuízo porque ao receber o dinheiro, o golpista bloqueia o interessado, que não consegue mais fazer contato. 

Para evitar ser uma vítima do golpe imobiliário, a pessoa deve:

* pesquisar sobre a imobiliária e o corretor. Como fazer uma consulta no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI);

* verificar os documentos do imóvel, do proprietário e o de locação. A consulta a um advogado pode ajudar nesse ponto;

* desconfie de preços abaixo da média do segmento e não faça pagamentos adiantados;

* desconfie se o corretor fizer pressão, alegando que há outros interessados no imóvel.

Caso caia em um golpe imobiliário, faça um Boletim de Ocorrência numa delegacia de Polícia Civil. E, se tiver dados da imobiliária, também vale denunciar no Procon.

Texto: Andye Iore. Cards: Duda Rodrigues/Procon Maringá)

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