A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, reforça a importância de manter as ações de combate à dengue, mesmo com a queda nas temperaturas. Os principais focos do mosquito da dengue são encontrados em pequenos depósitos móveis, como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósito de construção.
A maior concentração de casos de dengue ocorre entre outubro e maio, período em que as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito. No entanto, os ovos do Aedes Aegypti são resistentes e podem sobreviver por mais de um ano em locais secos, bastando o contato com a água para que eclodam em cerca de 30 minutos. Se a fêmea que depositou os ovos estiver contaminada, até 60% das larvas já nascem com o vírus da dengue.
O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, reforça que os cuidados dentro de casa são fundamentais para impedir a reprodução do mosquito Aedes Aegypti. “Registramos o quarto óbito por dengue em Maringá e somamos quase 2 mil casos confirmados neste período. Isso reforça a urgência de mantermos os cuidados em dia. É essencial eliminar qualquer recipiente que possa acumular água, como pratos de vasos de plantas, potes de água para animais domésticos, reservatórios de geladeiras, entulhos e lixos acumulados”, reforça.
Nos períodos de baixas temperaturas, o processo de proliferação do mosquito é mais lento, mas não é completamente interrompido. “É um mito acreditar que o inverno elimina o risco de dengue. O mosquito continua depositando ovos e buscando alimento, mesmo que em menor intensidade”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Luciano Amadei.
Uma única fêmea do mosquito pode picar uma pessoa em uma casa e voar até 100 metros para depositar os ovos em outra residência com água parada. “A luta contra a dengue é coletiva e pedimos que todos permaneçam atentos, vistoriando semanalmente suas casas. A prevenção continua sendo a melhor forma de combater a doença”, destaca Nardi.
(Texto: PMM. Foto: Pixabay)