No sábado, 30, a Prefeitura promoveu mais uma edição da ‘Volta Histórica’, com visitas a três instituições religiosas da cidade, e o primeiro ‘Crocheta Maringá’, evento de crochê que reuniu mais de 100 pessoas na Praça Raposo Tavares. A programação gratuita e aberta à comunidade celebrou a história, a cultura, a criatividade e o artesanato.
A edição da ‘Volta Histórica Lugares Sagrados e Fazeres Religiosos’ incluiu um percurso de ônibus com paradas na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e Tenda de Umbanda Amigos do Axé Tuaxé.
“A Volta Histórica, com o tema ‘lugares e fazeres religiosos’, nos permite perceber diferentes formas de conexão com o divino. Ao passar por três espaços distintos, com diferentes formas de organização, compreendemos como essas expressões estão presentes em nossa vida e em nossa busca pelo sagrado”, explica o gerente do Patrimônio Histórico e Cultural, Edson Luiz Marchezin Pereira.
Antônio Marcos Alcântara da Silva participou do passeio e falou da importância da ação. “Ganhei mais entendimento sobre as perspectivas religiosas. Nós visitamos uma igreja cristã de orientação alemã, uma outra de orientação americana e outra instituição de orientação africana, e todas elas têm a mesma sintonia, a mesma convergência, com o acolhimento das pessoas e o amor”, afirmou.
Crocheta Maringá - Na tarde de sábado, 30, a Praça Raposo Tavares recebeu o primeiro ‘Crocheta Maringá’, que reuniu mais de 100 pessoas. Os participantes se organizaram em grupos para produzir peças geométricas de crochê e cada equipe ‘adotou’ uma árvore da praça. Os trabalhos serão utilizados para decorar o espaço no decorrer das próximas semanas, de acordo com o tema escolhido por cada grupo.
A secretária de Aceleração Econômica e Turismo, Isolene Niedermeyer, agradeceu a participação do público e reforçou a importância da união para o sucesso do projeto. “O ‘Crocheta Maringá’ não seria possível sem cada um de vocês. Tenho certeza de que podemos alcançar um espaço ainda maior, porque Maringá tem muito mais crochê para mostrar”, afirmou.
A influenciadora e artesã Simone Eleotério Batista conduziu o evento de crochê e ficou emocionada com a adesão ao primeiro encontro. “Me senti realizada. Sou de Maringá, viajo o Brasil inteiro, e é a primeira vez que esse projeto acontece na cidade. O Crocheta vai trazer mais vida, cores e a energia do artesanato para a praça”, destacou.
João Miguel Silveira de Souza, de 14 anos, pratica crochê há um ano e meio e levou a avó, a costureira Rose Ferreira de Souza, para o evento na praça. “Uma professora da escola me ensinou a fazer crochê. Comecei com tapetes, agora estou avançando para o amigurumi, os bonequinhos. Acho o projeto bem inclusivo”, afirmou.
A avó, orgulhosa do neto, compartilhou a experiência: “Geralmente é o contrário, mas estou muito feliz de aprender com meu neto. Sou costureira particular e nunca tive tempo para o crochê. Agora já consigo fazer uma correntinha”, disse Rose animada.
Fernanda Brielle começou a crochetar durante a pandemia e transformou a prática em profissão. “Sonhei que esse evento acontecesse e foi incrível. Maringá precisava de uma iniciativa voltada ao artesanato, especialmente ao crochê, que está em alta e também movimenta a economia local”, declarou.
(Fonte: PMM)