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Prefeitura de Maringá amplia prazo das obras do Eixo Monumental em 180 dias para corrigir projeto e garantir estruturas duráveis
Por Administrador
Publicado em 29/10/2025 08:58
Notícias de Maringá

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Obras Públicas, informa que o prazo contratual das obras de requalificação do Eixo Monumental, previsto inicialmente para 30 de outubro de 2025, será prorrogado por 180 dias, com novo término previsto para 28 de abril de 2026. A decisão é técnica e tem como objetivo assegurar a qualidade, a durabilidade e a segurança da obra, diante de falhas de concepção e baixa discussão pública ocorridas na gestão anterior.

 

“Nossa prioridade é entregar um espaço público seguro, acessível e durável. No início deste ano, identificamos erros relevantes no projeto herdado e abrimos um ciclo de correções e diálogo com a sociedade para fazer o que precisa ser feito e do jeito certo”, destaca o secretário de Obras Públicas, Artur Tunes.

 

A prorrogação do prazo é necessária devido aos ajustes de projeto e a uma reprogramação de frentes de serviço para reduzir impactos à mobilidade urbana e ao comércio local ao longo do período de festas de fim de ano.

 

Confira quais são as principais correções e ajustes de projeto:

  • Método de assentamento de piso: o projeto anterior previa assentamento em areia, solução que se mostrou inadequada para as condições de uso e manutenção do Eixo. Neste ano, a atual administração aprovou a substituição para assentamento sobre contrapiso com argamassa, o que eleva a qualidade e aumenta o tempo de execução em razão das etapas adicionais de preparo, cura e controle tecnológico;

  • Faixa elevada entre a Praça da Catedral e a Praça Renato Celidônio passou por alterações de projeto e terá execução programada para janeiro, período de menor impacto no trânsito devido ao fim do recesso de festas e às férias escolares;

  • Reinserção do ‘caminho das noivas’, elemento tradicional da Catedral, que não estava previsto no projeto e foi reintegrado para preservar o simbolismo e o uso social do espaço;

  • Estacionamento aos fundos da Catedral: reconfiguração para criar área aberta e pavimentada voltada a eventos e grandes concentrações, ampliando a funcionalidade do local;

  • Paisagismo: substituição e ajuste de especificações para melhor desempenho ambiental, sombreamento e manutenção;

  • Ciclovia da Avenida Herval: alteração de traçado para proporcionar mais segurança ao ciclista, continuidade e integração com o sistema cicloviário existente;

  • Calçadas e ciclovia no cruzamento da Avenida Duque de Caxias com a Avenida Colombo: revisão de desenho e hierarquização de fluxos para garantir acessibilidade, travessias mais seguras e compatibilização com as demais intervenções.

 

O que muda na prática? Com as mudanças, a obra passa a seguir padrões executivos mais robustos, com melhor compatibilização entre estruturas, drenagem, acessibilidade e pavimentação, reduzindo riscos de retrabalho e manutenção precoce. A programação em janeiro da faixa elevada entre as praças permite minimizar impactos viários no período mais sensível para o comércio e para o fluxo de visitantes no Centro. Os ajustes preservam valores culturais e de uso e ampliam a polivalência do espaço para eventos. 

(Texto: Comunicação PMM. Foto: Rafael Macri/PMM)

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