A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Urbanismo e Habitação, apresentou na sexta-feira, 14, projeto inovador de condomínios sustentáveis com moradias acessíveis. O encontro reuniu o prefeito Silvio Barros, o secretário da pasta, Matheus Barros, o secretário da Pessoa com Deficiência, Marco Aurélio da Silva, a presidente da Associação Maringaense de Deficientes Físicos (Amdf), Khelly Corrêa, o vereador William Gentil, associados e apoiadores. A proposta contempla soluções urbanísticas voltadas para igualdade, inclusão e qualidade de vida.
A iniciativa prevê condomínios com imóveis a preços acessíveis, de R$ 180 mil ou R$ 240 mil. Parte dessas unidades será totalmente adaptada para pessoas com deficiência, incluindo a possibilidade de acomodar cuidadores.
Outro destaque é a criação da Eco Vila Urbana, um espaço destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade, que poderão alugar moradias por valores simbólicos, entre R$ 100 e R$ 150. A estrutura inclui restaurante popular, lavanderia comunitária e área comercial, gerando receita para reduzir os custos coletivos de habitação. O projeto também prevê hortas comunitárias, paisagismo frutífero, academia da terceira idade, espaço infantil e áreas de trabalho compartilhado para profissionais autônomos.
“Estamos desenvolvendo um projeto habitacional para atender diversas necessidades. Queremos tornar Maringá uma cidade mais acessível, onde todas as pessoas possam viver com dignidade. Morar é uma coisa, mas viver é muito mais do que isso”, afirmou o prefeito Silvio Barros. Ele explicou que a ideia é buscar parcerias para viabilizar e trazer soluções inovadoras para implantação do projeto.
O objetivo do projeto de habitação é auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade social, com dificuldades financeiras e também pessoas com deficiência que precisam de imóveis adaptados. “Quero reafirmar o nosso compromisso de trabalhar por todos os maringaenses, sem exceção. Estamos aqui para tornar Maringá uma cidade cada vez mais acessível em todas as áreas possíveis”, destacou o secretário de Urbanismo e Habitação, Matheus Barros. A presidente da Associação Maringaense de Deficientes Físicos, Khelly Corrêa, ressaltou a importância do trabalho em conjunto entre o município e as pessoas com deficiência. “As necessidades das pessoas com deficiência foram realmente ouvidas e serão transformadas em soluções práticas e acessíveis”, afirma.
A proposta inicial, apresentada à Amadefi em 2024, previa um condomínio exclusivo para pessoas com deficiência, com unidades de 40 m² orçadas em R$ 330 mil. Com o avanço das discussões, surgiu a necessidade de ampliar o escopo, tornando o projeto mais completo e abrangente. Para isso, a secretaria revisou processos e reduziu custos de construção e urbanização.
“A colaboração da arquiteta Fernanda Marcato, somada ao empenho da nossa equipe da Secretaria de Urbanismo e Habitação, formada por Pedro Henrique dos Santos, Valdir Ribeiro Junior e Ian Vinícius Dias Rocha, foi muito importante para o desenvolvimento dos projetos”, concluiu o secretário.
(Texto: Comunicação PMM. Foto: Keila Marques/PMM)