Peixes, crustáceos, moluscos e algas são algumas das atrações da 1ª Mostra de Aquarismo de Maringá, realizada das 9 às 18 horas, no salão do Parque do Japão. O evento vai até domingo, 26, e também conta com exposição de bonsais, lagos ornamentais e palestras com especialistas neste sábado, 27. A entrada é gratuita.
Entre os peixes, destaque para o “Blue Tang”, a Dory do desenho Procurando Nemo; o peixe-palhaço ou anemonefish, o próprio Nemo; o cascudo pepita de ouro; o aruanã e outras espécies que podem ultrapassar o valor de R$ 1 mil a unidade. Também são apresentados diversos modelos e tamanhos de aquários marinhos e de água doce.
O zootecnista e veterinário João Fernandes Vieira que trabalha há mais de 30 anos com aquarismo salienta que gostar dos peixes é o primeiro passo para quem se interessa em adquirir um aquário. “É um hobby que começou na Ásia há mais de 6 mil anos e tranquiliza as pessoas. Além de acalmar, o aquarismo educa crianças a terem um cuidado e respeito com animais e muitas vezes é mantido por várias gerações”, completa.
A mostra tem o objetivo de sensibilizar para o cuidado com a fauna e flora aquática, e apresentar o aquarismo, também conhecido como aquariofilia e que consiste em criar peixes, plantas e organismos aquáticos em geral em aquários ou tanques para fim ornamental ou de estudo. O evento é uma parceria do Parque do Japão com a Boi Forte, SOS Animal, Vieira Fauna Shopping e Kawa Lagos.
A diretora da Secretaria de Serviços Públicos, Maria Ligia Guedes, ressalta que além do bem-estar animal e aquarismo, a mostra também é uma forma de apresentar o Parque do Japão como uma alternativa de lazer e contemplação. “O evento comemora os cinco anos da reserva e atende um pedido da comunidade de conhecer a aquariofilia, um interesse despertado aqui no próprio parque quando apresentamos os alevinos das carpas, fruto de um melhoramento genético”, afirma.
Carpas
Desde 2008, quando o parque recebeu 70 carpas coloridas, incluindo a branca com traços azuis - doadas por um banco que havia recebido os peixes da Casa Imperial do Japão - o cruzamento indiscriminado levou a perda da uniformidade de cor e posição de manchas das carpas, uma das principais características das ornamentais.
Para retomar a pureza dos peixes, pesquisadores do Departamento de Zootecnia da UEM retiraram do lago 20 carpas, entre machos e fêmeas, alcançando a formação de seis casais para reprodução, resultando em 150 alevinos inseridos no lago do Parque do Japão. O estudo não tem data para terminar.
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)
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