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Prefeitura de Maringá rejeita aumento de 30% na tarifa de ônibus e autoriza 10%
Notícias do Paraná
Publicado em 11/06/2019

Ao anunciar a atualização da tarifa no Transporte Coletivo nesta segunda, 10, o prefeito Ulisses Maia descartou aumento proposto pela empresa de 30% e autorizou 10%, elevando a passagem em R$ 0,40, de R$ 3,90 para R$ 4,30 a partir da próxima sexta, 14. O valor se refere a tarifa convencional (Cartão Passe Fácil). Caso aceitasse o aumento solicitado pela TCCC, a tarifa seria de R$ 5,10. "Precisamos proteger a capacidade de pagamento do usuário e cobrar melhorias da empresa", disse Ulisses Maia

 

O cartão avulso se mantém em R$ 4,50 (sem reajuste), diferente do que pedia a empresa (R$ 6,50). O passe estudante será de R$ 2,15 (atualmente é R$ 1,95). O último realinhamento de preços entrou em vigor no dia 9 de junho do ano passado, quando a tarifa subiu para R$ 3,90, contrariando pedido da empresa de R$ 4,25. Em 2017 o valor da tarifa não foi atualizada. À época, o prefeito exigiu melhorias no sistema de transporte para conceder reajuste, como instalação de wi fi nos ônibus, ar condicionado e mais linhas. 

 

A concessão de reajuste anual para o transporte coletiva é prevista no contrato assinado entre a prefeitura e a empresa. O documento, pactuado em 2010, prevê exploração do serviço por 20 anos. Uma das cláusulas aponta que ′o serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, cortesia na sua prestação e modicidade (preço acessível) da tarifa′. 

 

A íntegra do contrato está disponível no site da prefeitura (portal da Semob), assim como as planilhas de custo que embasa o pedido de atualização do valor da tarifa.

 

Prefeitura Ulisses Maia tem insistido na melhoria dos serviços oferecidos pela empresa como contrapartida para conceder o realinhamento da tarifa.

 

"O equilíbrio financeiro da concessionária passa, necessariamente, por investimentos na qualidade do atendimento do usuário, com ônibus confortáveis, linhas suficientes para atender a demanda sem superlotação, inclusive nos horários de pico, e isso deve ser obtido com uma tarifa justa, que respeite a capacidade de pagamento do cidadão. Não aceitamos nada menos que isso", diz o prefeito.

(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)

 

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