As modalidades aéreas vêm ganhando cada vez espaço nas academias e estúdios de dança. Essas atividades chamam atenção não só pelos métodos inovadores, mas também por oferecerem um mercado promissor para profissionais de dança e afins, como é o caso do Ballet Fly.
Curioso por unir dança com acrobacias aéreas nos tecidos, o método traz perspectivas positivas para profissionais que buscam novas possibilidades de movimento. Segundo a educadora física e criadora do método, Letícia Marchetto, grande parte dos profissionais que procuram o programa de formação de Ballet Fly vem de áreas relacionadas a dança, saúde ou bem-estar.
O método traz perspectivas positivas
A fisioterapeuta Milena Campos, de São Paulo, por exemplo, realizou o curso de formação em 2018 e atualmente é instrutora na modalidade. “Fiquei encantada com o método e decidi que era aquilo que faria na minha vida. Como fisioterapeuta, penso que a gente precisa diversificar os movimentos para ganhar força e flexibilidade. Não adianta seguir só por uma linha”, diz.
Por haver uma junção de modalidades, o Ballet Fly é considerado uma atividade completa pois, executado em tecidos acrobáticos suspensos, preserva toda a expressividade corporal da dança, ao mesmo tempo que ajuda a tonificar braços, pernas e trabalhar com toda a força do corpo. “Os tecidos coloridos, o tempo do movimento, o uso do espaço, tudo se transforma em gesto expressivo”, explica Letícia.
De acordo com a desenvolvedora do Ballet Fly, o programa de formação é interessante tanto para profissionais que querem se aprofundar sobre as técnicas áreas quanto para estúdios que estão dispostos a implementar uma aula inovadora e segura. A lista de candidatos engloba estudantes e educadores físicos, fisioterapeutas, profissionais de dança ou circo e instrutores de Yoga.
Segundo a instrutora do curso, a formação vai do nível fundamental ao avançado e os módulos podem chegar até 60 horas de duração. Durante o curso, o aluno aprenderá passo a passo cada movimento e ainda terá a oportunidade de treinar no estúdio Let’s Pilates, sede da marca Ballet Fly, em São Paulo.
Novos ares
Em busca de uma solução para complementar as aulas de barra de Ballet, deixando-as mais lúdicas e menos parecidas com aulas de ginástica, a bailarina Letícia Marchetto iniciou uma extensa pesquisa sobre movimentos, em 2014, até chegar aos tecidos acrobáticos do circo. A empreendedora enxergou nos tecidos a capacidade performática e lúdica complementar ao trabalho da dança e que ainda possibilitaria a tonificação de braços e costas.
“O Ballet Fly é resultado dessa junção, na qual as acrobacias potencializam essa conexão com a expressividade e leveza que a dança já tem. Além do mais, não é necessário ter experiência avançada em dança para vivenciar essa aula. No Ballet Fly, cada movimento é ensinado passo a passo. Alunos iniciantes são convidados a explorar o movimento de forma leve, saudável e divertida”.
(Foto: Assessoria)