Lagos principais do Parque do Japão, esvaziados para limpeza e descontaminação, retomam seu nível de água. A água que enche o lago passa antes por filtro para manter a pureza. Iniciado no último fim de semana, o processo deve ser concluído em no máximo 10 dias. Análise de acidez (PH) vai definir retorno das carpas ao lago. Hoje, os peixe estão concentrados num lago menor.
Os procedimentos de limpeza do lago foram adotados no início de junho, após significativa mortandade de carpas. Laudos apontaram contaminação por soda cáustica e compostos químicos utilizados na extração de óleos vegetais e fabricação de colas e adesivos. O excesso de chuva naquele período pode ter desencadeado o problema, acompanhado por especialistas.
A transferência interrompeu a mortandade, confirmando suspeitas de contaminação em laudos distintos, elaborados por especialistas da UEM e do Unicesumar, instituições de ensino que mantêm convênio com o Parque do Japão. De dois lagos, inclusive o maior, em frente ao restaurante do parque, foram retirados cerca de 1 metro de resíduos do fundo.
Um outro lago foi construído. Além de abrigar carpas, servirá para manejo da espécie e outros procedimento necessários à preservação dos peixes. A expectativa é que até final de setembro o cenário do parque esteja restabelecido, com todos os lagos ativos e repovoados de carpas. Protocolos mais rigorosos foram adotados para evitar que o problema da mortandade se repita.
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)
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