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Decreto apresenta prazo para intervenções no Cemitério de Maringá
Notícias de Maringá
Publicado em 09/10/2019

Reformas nos túmulos do Cemitério Municipal serão permitidas até 29 de outubro, prevê decreto que disciplina intervenções no local em função do Dia de Finados (2 de novembro). O documento também normatiza o comércio ambulante nos dias 1 e 2, fixando limites geográficos para a atividade. Os serviços de limpeza de túmulos só poderão ser retomados a partir do dia 8 de novembro. 

 

Fica proibido qualquer atividade de limpeza, polimentos e colocação de placas ou peças de granito, mármore ou outro material nos dias 1 e 2. Entre 30 e 2 estão suspensas quaisquer obras nos túmulos. Não será permitida a entrada de vasos com ornamentações plásticas ou papel impermeável, como qualquer tipo de sacolas. O recolhimento de restos da queima de velas será permitido nos dias 1 e 2 após às 19 horas. 

 

O comércio ambulante será permitido na calçada da avenida JK, ao lado do cemitério, nas calçadas da Praça de Todos os Santos, na rua Mem de Sá, respeitando-se o limite de 20 metros entre os portões da Câmara de Velórios e o portão 3, de forma a preservar o trânsito de pessoas. Também está autorizado a presença de ambulantes na rua Saulo Porto Virmond, igualmente preservando distância de 20 metros do portão 4.

 

A fiscalização será rigorosa para preservar as normas contidas no decreto, especialmente com relação aos limites determinados para atuação de ambulantes. Não será permitida a venda de bebidas alcoólicas. Para atuar no entorno do cemitério no Dia de Finados, será necessário um prévio  cadastramento dos ambulantes na Diretoria de Fiscalização da Secretaria da Fazenda, da Prefeitura de Maringá. O cadastro deve ser feito de 14 a 25 de outubro, por pessoas residentes em Maringá por no mínimo 1 ano, mediante entrega de documentos pessoais e comprovante de residência.

 

Estima-se que cerca de 80 mil pessoas já foram sepultadas no cemitério. O túmulo do jovem Clôdimar Pedrosa Lô permanece como o mais visitado. O jovem nordestino, de 15 anos, foi preso, torturado e morto por policiais, acusado injustamente de furto. O crime ocorreu em novembro de 1967. O pai do adolescente, Sebastião, veio do Ceará e matou o acusador do seu filho, Atílio Farris. A história virou livro, filmes, música e documentário. 

 

Milagres atribuídos ao jovem foram sempre rejeitados pela família. Seu avô, o pastor Oésio Pedrosa, durante anos distribuiu pequeno folheto detalhando as circunstâncias da morte do neto e descartando casos que o associavam fatos inexplicáveis. Quando foi assassinado, Clôdimar Lô tinha vindo do Ceará para morar com o avô em Maringá. Sebastião Pedrosa Lô foi levado três vezes a júri popular e absolvido.

(Foto: Vivian Silva/PMM)

 

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