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O símbolo de um título inesquecível do Coritiba
Futebol - Paranaense da 1ª Divisão
Publicado em 02/01/2021

O segundo dia do ano de 2021 fica marcado pela triste notícia do falecimento de Cléber Eduardo Arado, que morreu aos 48 anos de idade, em função de complicações ocasionadas pela Covid-19.

Cléber Arado atuou no Coritiba no final de década de 90 e início dos anos 2000, no total foram 85 jogos, 45 gols pelo Coxa e um título inesquecível, o Campeonato Paranaense de 1999, que encerrou um jejum de dez anos sem erguer a taça. Cléber anotou gols em dois dos três jogos decisivos. No Couto, o Cleber fez de voleio contra o Paraná, o gol que reverteu a vantagem na decisão e foi determinante para o Verdão ficar com a taça ao final dos três confrontos.

O título de 1999 e os potentes chutes de perna esquerda, que maltratavam os goleiros adversários representaram o retorno da alegria aos coxas-brancas, que angariados por Cléber, voltaram a ver o Coritiba a levantar a taça e ainda a fazer grandes campanhas no futebol nacional, após anos difíceis no início dos anos 90.

“Hoje perdemos um daqueles atletas que estão marcados para sempre na história do nosso clube. Cléber Arado foi o camisa 10 do final de uma década difícil para todos nós coxas-branca. Os inapeláveis chutes de perna esquerda, os pênaltis indefensáveis, o gol de voleio da final do estadual, o título no Pinheirão... Tudo isso representou um renascimento ao final dos anos 90. Muito por conta disso, Cléber é o ídolo de uma geração inteira de coritibanos. 
Os ídolos não morrem, aliás, vivem ainda mais presentes na memória dos que os idolatraram. Cléber Arado deixou seu corpo físico, mas seu espírito continuará forte como sempre foi.  A torcida e a diretoria do Coxa abraçam a família do nosso querido amigo e atleta. Vá em paz, artilheiro.”, lamentou o presidente Renato Follador Junior.

A nação coxa-branca se despede hoje de um ídolo e referência de um período de dificuldade e também de redenção para o Coxa. Cleber agora vai ao lado de Jairo, Fedatto, Toby, Duílio, Krüger e tantos outros compor um time de coxas-brancas no andar de cima.

(Coritiba)

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