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OPINIÃO - Londrina já tem projeto para reestruturar o sócio-torcedor em 2017
Futebol
Publicado em 30/12/2016

Lúcio Flávio/Bonde

 

O Londrina já tem um projeto de reestruturação para tentar mais uma vez alavancar o seu programa de sócio-torcedor em 2017. 

Uma das diferenças é que agora o clube será parceiro da SM Sports no programa. Inclusive a central de vendas e relacionamento será no VGD. 

O trabalho está sendo encabeçado pelo presidente Cláudio Canuto, que tem consciência que é preciso mudar muita coisa para que os objetivos sejam atingidos. E sabe os caminhos para efetivar as mudanças necessárias. 

Algumas reuniões já foram realizadas e nos próximos dias o clube vai escolher a empresa que vai gerenciar o programa. Há duas interessadas. "Independentemente da vencedora, já deixamos claro que a empresa terá que ter uma equipe exclusiva trabalhando diariamente em cima do programa", afirmou Canuto. 

O novo formato terá várias modalidades de sócios. A de preço mais elevado vai permitir que o associado assista a todos os jogos sem pagar mais nada. Mas, haverá uma outra onde o torcedor terá até 75% de desconto na compra do ingresso. 

Os programas de sócios de maior eficiência e sucesso dos principais clubes brasileiros trabalham desta forma: o associado tem preferência e descontos na compra de ingressos. 

"Já coloquei para o Sérgio (Malucelli) que temos que definir um política clara de preços de ingressos para o ano todo. Já temos definidos os valores para cada competição de 2017. Não podemos mudar a toda hora", frisou o dirigente alviceleste. 

Este ano, 4,5 mil pessoas procuraram informações sobre o sócio-torcedor do LEC, porém apenas 1,7 mil se tornaram sócias. "Vamos procurar estes 4,5 mil e saber porque a maioria não aderiu. A nossa meta inicial é chegar a seis mil sócios", revelou Canuto. 

O maior problema que o clube terá será resgatar a credibilidade do seu programa de sócio-torcedor, que está totalmente arranhada pelas péssimas administrações dos últimos anos. 

Fidelizar o torcedor, que na verdade hoje é cliente, funciona em muitos lugares, mesmo em cidade bem menores que Londrina, e rende muito dinheiro aos clubes. 

O LEC só não conseguiu porque foi ineficiente e amador até agora. O resultado só irá mudar se houver profissionalismo. Talvez esta seja a última chance.

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