Em um momento em que as vozes infantis se encontraram com a sabedoria da experiência, alunos do 4º ano da Escola Municipal Ulysses Guimarães levaram música, sorriso e amor aos idosos do Lar dos Velhinhos de Maringá nesta terça-feira, 7. Os estudantes do período integral, que participam de um coral da escola, protagonizaram uma visita repleta de música, emoção e troca de afetos, reforçando a importância da conexão entre gerações.
A ação faz parte das atividades do contraturno escolar, desenvolvidas em escolas integrais e que incluem artes, música e esportes para garantir um aprendizado diversificado e significativo. As professoras Maria Alves, responsável pela turma, e Janaína Souza, da Sala de Recursos, organizaram a apresentação. O objetivo foi proporcionar valores essenciais para as crianças, como amor, respeito e valorização do próximo.
“A Ampliação da Jornada Escolar, que conhecemos como ensino integral, tem essa função de proporcionar aos alunos novas vivências no período de contraturno. Essa experiência no Lar dos Velhinhos proporcionou uma troca de conhecimento entre as gerações e que é muito importante para os nossos alunos”, destacou a secretária de Educação, Adriana Palmieri. De acordo com ela, para o próximo ano, além da ampliação da oferta de vagas no ensino integral, o município implantará novas atividades e oficinas para a modalidade de ensino.
A visita ao Lar dos Velhinhos faz parte de uma proposta pedagógica que humaniza o ensino e amplia o olhar das crianças sobre o mundo. Além da apresentação musical, os alunos conversaram e realizaram atividades com os idosos. Para a professora Janaína Souza, o impacto da atividade vai além do ensino tradicional. “É muito importante, principalmente para nossas crianças, pois vamos trabalhando com elas valores que irão ficar pra vida, além de levarmos amor para aqueles que já fizeram muito por nós.”
O convívio também traz benefícios emocionais e cognitivos para os idosos, como destaca Marcos Nogueira, que trabalha no Lar dos Velhinhos: “Essa interação estimula a memória dos moradores. Eles ficam alegres na expectativa do coral, o que melhora o humor e a convivência entre eles.”
“É muito bom conviver com crianças, elas são vida e felicidade. Eu me sinto bem, essa conexão faz bem pra gente.” destaca Petronella Langendjk, de 83 anos, moradora do lar. E para os pequenos cantores, como o estudante João Lucas, de 10 anos, a experiência também é única e marcante: “É minha primeira vez cantando para os idosos e achei muito legal. Amo cantar e dançar porque expressamos emoções e espalhar esse amor para eles é muito importante.”
(Texto: Comunicação PMM. Foto: Rafael Macri/PMM)