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UEM mantém liderança entre as estaduais em ranking latino-americano
Por Administrador
Publicado em 05/12/2025 09:42
Notícias de Maringá

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é, mais uma vez, a instituição estadual paranaense mais bem colocada no Ranking de Universidades da América Latina 2026, divulgado na quarta-feira (3) pela Times Higher Education (THE), uma empresa com sede em Londres, na Inglaterra, que avalia o desempenho acadêmico em diferentes países e continentes, anualmente.

A UEM ocupa o 24º lugar entre as 69 universidades brasileiras avaliadas e a 44ª posição na América Latina, que reúne 223 instituições de 16 países. Com câmpus distribuídos pelas regiões Noroeste, Centro-Oeste e Vale do Ivaí, a universidade mantém a liderança no grupo das estaduais do Paraná.

O desempenho da instituição integra um painel mais amplo e positivo: o Paraná é o terceiro estado do Brasil com o maior número de instituições de ensino superior entre as mais bem avaliadas da América Latina. Ao todo, são sete universidades classificadas, número que empata com Minas Gerais e fica atrás apenas de São Paulo (13) e Rio Grande do Sul (8). Das instituições paranaenses destacadas, quatro são estaduais: UEM, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Entre essas universidades, a UEPG registrou o maior avanço em 2026. Localizada na região dos Campos Gerais, a instituição saltou da faixa 101–125 para o 78º lugar na América Latina, ganhando mais de 20 posições. Entre as brasileiras, aparece na 40ª colocação. Já a UEL e a Unioeste figuram nos 36º e 43º lugares nacionais, ocupando, respectivamente, a posição 69 e a faixa 101–125 na lista latino-americana.

Para a diretora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Maria Aparecida Crissi Knuppel, o resultado reforça o papel estratégico das universidades públicas do Paraná. “A produção científica é fundamental para o desenvolvimento social e econômico, contribuindo para políticas públicas em áreas como saúde e educação, além de formar profissionais que levam conhecimento e soluções inovadoras para os mais diferentes setores econômicos e segmentos da sociedade”, afirma.

METODOLOGIA – O ranking reúne universidades da América do Sul, América Central e Caribe, considerando dados coletados entre 2020 e 2025. A avaliação leva em conta cinco critérios: ensino (35%), ambiente de pesquisa (33,5%), qualidade da pesquisa (20%), inovação (4%) e perspectiva internacional (7,5%). No total, são analisados 16 indicadores de desempenho.

Nesta edição, a pontuação passou a ser calculada globalmente, e não apenas comparada às universidades da América Latina, o que influenciou o desempenho relativo das instituições. Além das quatro estaduais, o Paraná também aparece com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a Universidade Positivo (UP).

PESQUISA INTEGRADA – No mês passado, a THE divulgou os resultados do ranking que avalia a contribuição das universidades para a ciência interdisciplinar. A UEL estreou na classificação de 2026 entre as 22 universidades brasileiras avaliadas, figurando na faixa 601–800 — um marco que destaca sua relevância internacional. A Unioeste também está na lista, na posição 801+.

O levantamento engloba 911 universidades de 94 países e avalia 11 métricas relacionadas à capacidade institucional de fomentar pesquisa interdisciplinar, como investimentos, infraestrutura de apoio, volume e qualidade de publicações e reputação acadêmica. 

(Adriana Cardoso/Comunicação UEM)

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