Um projeto apadrinhado por dois grandes esportistas de Curitiba tem a paixão pelo esporte na essência de tudo. É assim que, para a temporada 2018/2019, surge o novo Curitiba Vôlei, equipe campeã da Superliga B feminina que vai disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Voleibol Feminino - Superliga A. O time foi apresentado oficialmente na quinta-feira (13), na Universidade Positivo (UP).
O Curitiba Vôlei surgiu em agosto de 2016 e, desde então é apadrinhado por Giba, considerado um dos maiores jogadores da história do vôlei, e por Gisele Miró, ex-tenista olímpica. Por isso mesmo, o campeão olímpico Giba, mesmo residindo atualmente na Polônia, fez questão de estar presente no lançamento oficial da equipe do Curitiba Vôlei na temporada 2018/2019. “Não poderia ficar de fora neste importante momento da história do vôlei no Paraná pelo qual lutamos tanto para resgatar a paixão do Curitibano. Mais especial ainda por se tratar de um projeto que envolve pessoas e marcas que considero muito”, diz Giba.
Desde o início, o projeto está sob o comando técnico de Clésio Prado e a liderança dentro de quadra da experiente Valeskinha, campeã olímpica em Pequim (2008), com a Seleção Brasileira. Além disso, a equipe de trabalho é composta por pratas da casa. “Uma das nossas preocupações desde o início é valorizar os profissionais paranaenses”, diz Clésio Prado.
A novidade para esta temporada é a junção da educação com o esporte em um projeto de alto rendimento. O patrocínio da Universidade Positivo (UP) vem fortalecer ainda mais a equipe, já que traz lado a lado a educação e o esporte como o grande alicerce do futuro. Afinal, a ideia é deixar o Curitiba Vôlei como espelho dentro da Universidade e no meio acadêmico. “Quem sabe em breve, novas marcas também venham fazer parte do nosso sonho”, sugere Gisele Miró.
Do elenco campeão da Superliga B, continuam no time, além da central e medalhista Olímpica Valeskinha, a líbero Ana Eliza Caetano de Camargo (Aninha), a oposta Aline Aparecida Siqueira (Wime), e a central Vivi Góes. "Temos uma equipe que mescla a experiência e a juventude. Um time que se fortalece dia após dia, ciente dos desafios que irá enfrentar", ressalta Clésio Prado, o primeiro parceiro de Emanuel no vôlei de praia. Há quase dois meses treinando para a Superliga, a equipe está composta atualmente por 14 atletas, mas o técnico afirma que ainda está atrás de reforços. "Pretendemos iniciar a temporada com entre 16 e 18 atletas no elenco", esclarece o técnico.
Confira quem está no Curitiba Vôlei:
Viviane de Góes Araújo - Vivi - central
Valeska Menezes - Valeskinha - central
Mariana Aquino - Mari Aquino – central (ex-Romênia)
Elis Bento - Elis Bento – ponteira (ex-França)
Ana Eliza Caetano de Camargo - Aninha – líbero
Juliana Paes Filippeli – Ju Paes – líbero (ex- Pinheiros)
Aline Aparecida Siqueira - Wime – oposta
Sabrina Machado – Sabrina Machado - oposta (ex-São Caetano)
Ana Cristina Porto – Ana Cristina – levantadora (ex-Barueri)
Mariana Galon – Galon - levantadora (ex-Valinhos)
Priscila Souza – Priscila - ponteira (ex-Brasília)
Isabela Paquiard – Paquiard - ponteira (ex-Brasília)
Talia Costa – Talia - oposta (sub23 ex-São Caetano)
Julieta Lazcano Colodrer – Lazcano – central (seleção Argentina)
Comissão técnica
Gisele Miró – diretora
Giba - padrinho
Patrícia Lima - supervisora
Clésio Prado - técnico
Tatiana Ribas - assistente técnica
Leandro Alves Moreira de Carvalho – auxiliar técnico
Henrique Silva dos Santos – preparador físico
Dr. Álvaro Chamecki - médico
Dra. Karen Castro – médica
Dr. José Mauro - cardiologista
Ana Maria Rebelo – fisioterapeuta
Bruno Correa Pereira da Silva – fisioterapeuta
Luis Câmara – fisioterapeuta
Fabiano Salgueirosa – fisiologista
Felipe Seleme – apoio técnico
Giovanni Zem – apoio técnico
Nelson Ramos- apoio técnico
Gilberto Gaertner – psicólogo
Bernardo Bernardi – nutricionista
Superliga
Depois de 15 anos, a cidade de Curitiba volta a receber os jogos da principal divisão do Campeonato Brasileiro de Voleibol Feminino. O Curitiba Vôlei é, atualmente, o único representante do Paraná na elite do esporte nacional. O campeonato é composto por uma fase classificatória em pontos corridos, turno e returno, quartas-de-final definidas em série melhor-de-três, semifinais em melhor-de-cinco e playoffs, que, agora, serão disputados em série melhor de três jogos - inclusive na final, quando o mando de quadra será dos clubes que estarão na disputa pelo título.
A primeira fase da Superliga 2018/2019 tem início em novembro deste ano. O Curitiba Vôlei terá 11 jogos em casa e outros 11 na casa dos adversários: Dentil Praia Clube (MG), Sesc-RJ, Minas Tênis Clube (MG), Osasco/Audax (SP), Hinode Barueri (SP), Fluminense (RJ), E.C. Pinheiros (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP) e BRB/Brasília Vôlei (DF) e o Vôlei Balneário Camboriú (SC).
A premiação individual da Superliga Feminina de Vôlei 2018/2019 será por posição - e não mais por fundamento -, formando, assim, a seleção do campeonato. Além disso, serão premiadas a melhor jogadora de cada final, com o troféu VivaVôlei, e a melhor atleta da competição. De acordo com a tabela provisória, o primeiro jogo do Curitiba Vôlei deve ser dia 16 de novembro, às 20h30, no Rio de Janeiro, contra o Sesc-RJ, maior vencedor da história do vôlei brasileiro, sob o comando do técnico Bernardinho.
Segundo Gisele Miró, o principal objetivo da equipe é ficar entre as 10 melhores na primeira fase e, ao final do segundo turno, estarmos entre os 8 melhores e chegarmos nos play offs - "mas, acima do resultado, queremos resgatar a paixão do curitibano pelo vôlei, esporte que teve seus tempos áureos na cidade", lembra. A modalidade virou febre na capital paranaense entre 1997 e 2004, quando o Rexona contagiou o público e levou os títulos nacionais de 1997/98 e 2000/01.
(Foto: Diego Wladyka )