A UEM (Universidade Estadual de Maringá) está fazendo uma consulta on-line aos alunos de graduação e aos professores. A ideia é fazer um levantamento sobre a disponibilidade dos recursos tecnológicos e materiais, assim como o nível de conhecimento da comunidade interna sobre o uso de plataformas digitais.
Basicamente o questionário objetiva mapear informações a respeito das dificuldades dos acadêmicos em acompanhar as atividades de casa por impossibilidade de acesso a computadores, celulares ou tablets com internet de banda larga. Para os docentes há questionamentos mais dirigidos, segundo a pró-reitora de ensino, Alexandra de Oliveira Abdala Cousin.
“Sabemos que é necessária toda uma metodologia para a oferta de atividades remotas, incluindo material adequado e plataformas que garantam a interação dos estudantes com os professores. Levantar se existem tais condições é o primeiro passo”, diz ela.
De acordo com a pró-reitora a pesquisa servirá de base para um estudo de viabilidade quanto à realização de parte das atividades acadêmicas de maneira remota, uma vez que as aulas presenciais estão suspensas para evitar a proliferação do coronavírus. Os dados também deverão subsidiar as discussões no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), que tem a prerrogativa das deliberações sobre essa matéria.
Alexandra Cousin explica que a iniciativa consulta aos docentes e discentes baseia-se na Deliberação do Conselho Estadual de Educação (CEE), com data de 31 de março, e na portaria 343, de 17 de março, do Ministério da Educação (MEC), que liberou a alteração de aulas presenciais por aulas a distância.
Entretanto ela opina que, ante a possibilidade de realização de atividades remotas durante o período de suspensão das aulas presenciais, é necessário que a totalidade dos acadêmicos tenha acesso aos conteúdos. A pró-reitora acredita que o levantamento que está sendo feito deverá dar estes parâmetros. “A decisão final caberá ao CEP que deverá analisar essa matéria quando for discutir a suspensão ou não do calendário acadêmico”, reforça.
(Foto: Comunicação UEM)